terça-feira, 24 de setembro de 2013

História

Cânion do Rio São Francisco

O rio vem sofrendo tremendas variações todos os anos, e vários fatores contribuem para isso, como por exemplo: o clima, a ação do homem, a poluição, a transposição e tantos outros aspectos. O rio São Francisco, também conhecido como Velho Chico, virou um dos assuntos mais comentados no último ano por conta da sua transposição para abastecer as regiões mais secas.
Com a falta de chuvas o ritmo de produção da usina diminuiu, hoje podemos comemorar, pois já subiu de 8% para 9,6% a produção de energia. Antigamente a água era abundante, pois ainda não se passava por tantas ações do homem, hoje com tanta interferência tudo muda. Os fatores biológicos estão cada vez mais sofrendo com a ação do homem.


Quando não havia tanto contato do homem com o rio nenhum problema tão grave acontecia, hoje é fácil acharmos um local que sofreu mudança por conta da ação humana. Esse impacto causa problemas para as pessoas que vivem do rio, como por exemplo, os pescadores. Famílias são sustentadas por meio da renda tirada desse rio, e com sua transposição isso será modificado, não haverá mais onde pescar ( em alguns locais ), fora as áreas que serão alagadas.




As usinas são divididas em 5 grandes hidrelétricas, a Usina Apolônio Sales, na divisa de Paulo Afonso-BA e Delmiro Gouveia-AL e as Usinas Paulo Afonso, I, II, III e IV que produzem 4.300 MW de energia elétrica. Somadas às usinas Luiz Gonzaga, em Petrolândia e Xingó, na divisa dos Estados de Sergipe e Alagoas, o Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é responsável por 83,4% de toda a energia produzida pela Chesf, que é de 10,7 MW. A Usina PA.IV, que produz 2,462 MW, possui uma das maiores cavernas do mundo. Tem 210 metros de extensão, 24 de largura, 55 de altura. Para o funcionamento das usinas foram construídas grandes barragens que formam imensos lagos região. A Barragem de Moxotó, com 1 bilhão de m³ de água que alimenta a Usina Apolônio Sales. Dela sai um canal para a Barragem da Usina Paulo Afonso IV. O canal criou a Ilha de Paulo Afonso.











Matemática

Transposição do Rio São Francisco




O Rio São Francisco é um rio de integração nacional, que nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais. Possui 2.800 km de extensão e passa por 4 estados da região Nordeste: Bahia e Pernambuco e desemboca entre Sergipe e Alagoas no Oceano Atlântico. 
O projeto de transposição do Rio São Francisco foi criado na tentativa de sanar as dificuldades enfrentadas pela Região Nordeste, sendo o problema principal a seca, que afeta as populações que habitam no semi-árido brasileiro. 




















Esse projeto foi orçado com um custo de 6 bilhões, esse projeto consiste na construção de aproximadamente 700 km de canais, divididos em dois eixos: Norte e Leste. Os canais captariam das represas do Sobradinho (BA) e Itaparica (PE) e deslocariam-na para os rios Temporários e Açudes, situados no Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. 



















Apesar de diminuir o problema da seca no Nordeste, a transposição do Rio São Francisco pode trazer muitos malefícios em relação a questões ambientais, sociais e políticos. 
Dentre os malefícios, podem ser citados: a mudança do PH da água, que resultaria na morte de animais, afetando a população ribeirinha, que sobrevive da pesca; a redução do fluxo de vazão do rio, o que aumenta o processo de assoreamento; o benefício principal seria para os grandes proprietários de terra, o que ocasionaria o monopólio da água; os pequenos agricultores que conseguissem utilizar a água, poderiam fazer uma má utilização da mesma, desperdiçá-la e poluí-la.


Química II

O rio São Francisco, o Velho Chico, que pela sua importância já foi chamado de o rio da integração nacional, corta cinco estados do semi-árido nordestino, região conhecida por sua secas e fomes periódicas. Em sua passagem, transforma o sertão brasileiro às suas margens em pequenos oásis de fertilidade. Desde o início dos anos 1970, no entanto, vem sendo desenvolvida uma agressiva política de aproveitamento de suas águas para geração de energia elétrica. Grandes barragens têm sido construídas para isto.
A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), concessionária da Empresa Brasileira de Energia (ELETROBRÁS) no Nordeste, é a empresa estatal responsável pela geração e distribuição de energia elétrica na região, e portanto, responsável direta pela construção das grandes barragens.



Quando da construção da barragem de Sobradinho, a forma dramática como aconteceu o desalojamento dos trabalhadores rurais constituiu-se em violência e injustiça social, com os camponeses sendo expulsos de suas terras sem direito a quase nada, a não ser irrisórias indenizações. Denunciou-se então ser aquela a "maior migração humana forçada após a 2ª Guerra Mundial".
Ainda em 1974 foram dados os primeiros passos para a criação de outra grande barragem, no local da antiga cachoeira de Itaparica; sendo construído em 1988, um reservatório de 150 km de comprimento alagando 834 km² de terras. Foram deslocadas cerca de 10.500 famílias - quarenta e cinco mil pessoas - das zonas urbanas e rural de 7 municípios dos estados de Pernambuco e Bahia. O deslocamento dessa população se deu em condições menos desfavoráveis do que quando da experiência anterior. Um movimento organizativo de trabalhadores começou a se articular a partir de 1976, espelhados nos desastrosos acontecimentos ocorridos com as populações atingidas pela barragem de Sobradinho ali adiante, no mesmo rio.
Em 1979 criou-se uma estrutura organizativa chamada de pólo sindical dos trabalhadores do Submédio São Francisco para lutar contra os efeitos negativos da construção da Hidrelétrica de Itaparica, unificando posseiros, arrendatários, pequenos agricultores e sem terras da região, constituindo-se como uma organização de trabalhadores rurais para defesa dos direitos dos camponeses perante o governo.





O rio São Francisco possui cinco usinas hidrelétricas, são elas:

ºUsina Hidrelétrica de Xingó - Rio São Francisco, 3.162 MW
ºUsina Hidrelétrica Paulo Afonso IV - Rio São Francisco, 2.462 MW
ºUsina Hidrelétrica de Itaparica - Rio São Francisco, 1.500 MW
ºUsina Hidrelétrica de Moxotó - Rio São Francisco, 440 MW
ºUsina Hidrelétrica de Três Marias - Rio São Francisco, 396 MW

Quimica

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA E METANO :

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA , COMO HIDRELÉTRICA PARTICIPA DA MATRIZ .

A facilidade de transporte da eletricidade e seu baixo índice de perda energética durante conversões incentivam o uso da energia em grande escala no mundo todo, inclusive no Brasil.
Fontes renováveis, como a força das águas, dos ventos ou a energia do sol e recursos fósseis, estão entre os combustíveis usados para a geração da energia elétrica. Por meio de turbinas e geradores podemos transformar outras formas de energia, como a mecânica e a química, em eletricidade.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra em seu site que, pela abundância de grandes cursos d’água, espalhados por quase todo o território brasileiro, a fonte hidrelétrica está no topo da matriz elétrica brasileira. Políticas públicas implementadas nos últimos anos, no entanto, têm feito aumentar a participação de outras fontes nessa matriz. 

METANO : Definição


O metano (CH4) é um gás que não possui cor (incolor) nem cheiro (inodoro). Considerado um dos mais simples hidrocarbonetos, possui pouca solubilidade na água e, quando adicionado ao ar, torna-se altamente explosivo.

Produção
O metano é produzido através dos seguintes processos naturais:
- Decomposição de lixo orgânico; 

- Digestão de animais herbívoros; 
- Metabolismo de certos tipos de bactérias;
- Vulcões de lama; 
- Extração de combustíveis minerais (principalmente o petróleo);
- Aquecimento de biomassa anaeróbica.

Encontramos na atmosfera o gás metano na proporção aproximada de 1,7 ppm (partículas por milhão). Como ele pode ser produzido através de matéria orgânica, pode ser chamado de biogás. Desta forma, é utilizado como fonte de energia.
Gás metano e Efeito Estufa
Um dos aspectos negativos do metano é que ele participa da formação do efeito estufa, colaborando, desta forma, para o aquecimento global.
Perigo para a saúde
Se inalado, o metano pode causar asfixia, parada cardíaca, inconsciência e até mesmo danos no sistema nervoso central.

Objetivos do projeto


A presença da física, biologia, geografia é extremamente notável diariamente... A energia, que é utilizada o tempo todo, o volume da água, a biodiversidade. Mas como observar tudo isso? Conhecer uma usina hidroelétrica é a melhor forma de ter uma noção maior da geração de energia, conhecer o "Velho Chico" e todos os lugares beneficiados por sua beleza. Traz a ideia perfeita de biodiversidade, volume de água. Um lugar essencial a ser explorado, o projeto traçado pelo professor Arivaldo Vieira, teve sucesso total, uma vez que todos os participantes saíram com mais conhecimento e novas ideias sobre a geração de energia, sobre o que há por traz do rio que tem várias faces. 



Segundo dia do projeto: Passeio de catamarã, Piranhas/Xingó

 Os principais destinos do dia foram a usina Xingó, o passeio de catamarã que levou até paraíso talhado ou porto de Brogodó.
A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina com área de drenagem de 609.386 km2 , bacia hidrográfica  da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente, na Serra da Canastra, em Minas Gerais.





 A travessia de catamarã até o porto de Brogodó
                                                             




O paraíso do talhado (ou porto de Brogodó) fica no cânion de Xingó  por onde passa o rio São Francisco. Ficando próximo a Canindé do São Francisco, Sergipe.
Uma das boas formas de conhecer o Cânion do Rio São Francisco é através do passeio nas águas represadas do rio de catamarã que tem como um dos pontos de saída o bar e restaurante flutuante Karranca’s. Durante o passeio vão sendo apresentadas, dentre outras informações dadas pelo guia local, o Morro dos Macacos e formações rochosas interessantes como a Pedra do Gavião e a Pedra do Japonês, o Paraíso do Talhado. É certo que, dependendo do ponto de vista e da imaginação do visitante, nem sempre a denominação condiz com a representação mental (para o observador que vos escreve, por exemplo, a Pedra do Japonês teria, como alcunha mais adequada Pedra do Ferro de Passar).





segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Princípios físicos


Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é um conjunto de usinas, localizado na cidade de Paulo Afonso, formado pelas usinas de Paulo Afonso IIIIIIIV e Apolônio Sales (Moxotó), que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do rio São Francisco. Sendo assim, o este complexo hidrelétrico tem a maior capacidade instalada dentre as usinas do Brasil, já que Itaipu com 12.600 MW é binacional (Brasil/Paraguai)







COMPLEXO DE PAULO AFONSO
Hidrelétrica
Data Operação
Unidades
Potência total/ kW
Paulo Afonso I
1954
3
180.001
Paulo Afonso II A
1961
3
215.000
Paulo Afonso II B
1967
3
228.000
Paulo Afonso III
1971
4
794.200
Apolônio Sales (Moxotó)
1977
4
400.000
Paulo Afonso IV
1979
6
2.462.400
Fonte. CHESF
Este relatório tem como objetivo a elaboração de um roteiro eficiente, que norteie a forma com que a física atua na geração e distribuição de energia elétrica desde a fonte geradora, o transporte até a subestação na usina de Paulo Afonso.